CPFL NÃO RELIGA ENERGIA E VAI TER QUE PAGAR 18 MIL


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O agricultor VSP passou o natal sem energia devido a um acidente de trânsito na porta de sua casa. O consumidor mora num sitio na zona rural de Sorocaba-SP. Em 22 de dezembro de 2014 o poste em frente à sua casa foi derrubado por uma batida de carros. Ele ligou para a CPFL (Companhia Piratininga de Força e Luz) que disse que não poderia atende-lo. Inconformado, procurou advogado. 

   O advogado Claudio Dias Batista  agiu rapidamente, apesar da época natalina e dois dias depois do acidente a empresa já estava recebendo a notificação para religar a luz. Foi um trabalho de equipe da Dias Batista Advogados. Apesar da rapidez dos advogados (que montaram a ação, despacharam com o juiz e fizeram cumprir a liminar em cerca de 24 horas), a CPFL não cumpriu a ordem. 

   A advogada Ana Paula Vasques Moreira, da Dias Batista Advogados explica a juíza Graziela Gomes dos Santos Biazin  despachou o pedido de liminar (decisão temporária) durante o plantão judiciário, pois o fórum já estava fechado pelo recesso. Ela disse: "Considerando que também restará sem água em virtude da falta de bombeamento de seu poço, defiro o pedido antecipatório".  

   
danos morais contra cpfl reconhecidos
Claudio Dias Batista, advogado que também atuou em favor do consumidor explica que a CPFL só religou a luz em 9 de janeiro, dezesseis dias depois do determinado. Com isto ao sentenciar o juiz Douglas Augusto dos Santos reconheceu a multa de R$ 8000,00 devida pelo atraso e ainda danos morias de R$ 10.000,00. Da decisão ainda cabe recurso. 

UNIMED OBRIGADA A CUSTEAR TRATAMENTO DE MAIS DE UM MILHÃO/ANO

  A Unimed Campinas está obrigada por decisão judicial à manter em  UTI o menor R.S. L. Além disto a empresa foi condenada à danos morais de R$ 15.000,00 pelo transtorno causado à criança e sua família. A decisão é do juízo da 9a. Vara Civel de Campinas.
 
   Desde que nasceu a criança apresenta doença que lhe impossibilita ter uma vida normal. Hoje tem 8 anos de idade. Ele era dependente de seu pai em um plano empresarial pela UNIMED Nacional. 

   Há cerca de dois anos a família resolveu mudar a criança de plano, transferindo-a para a UNIMED Campinas, onde estava desde que nasceu apesar de contratualmente o prestador ser a UNIMED Nacional. A única coisa que mudaria seria o plano ao qual estaria ligado. A Unimed Campinas exigiu carência de dois anos para aceitá-lo. A família pagou tanto o plano da Unimed Nacional como da Unimed Campinas durante estes dois anos.  

   Agora, depois do contrato assinado e dois anos pagos, a Unimed Campinas se recusou a aceitar o menor. A família conversou então com a Unimed Nacional e a mesma informou que já havia liberado o cliente e nada mais tinha a ver com o caso. A criança ficou internada sem receber os caros tratamentos que necessitava. Ambas as empresas se recusaram a prestar o serviço e a criança passou a sofrer risco de morte.
   Os pais, desesperados, através de amigos procuraram Dias Batista Advogados. O advogado Dr. Murilo Padilha Zanetti ingressou com medida liminar. "Conversei com o juiz e expliquei a urgência da situação. A criança não poderia ficar naquela indefinição, sem a troca do button ", diz o advogado. A liminar foi dada e a UNIMED está obrigada a dar todo o atendimento necessário sob pena de multa de R$ 50.000,00 por dia, se descumprir a decisão.

  No pedido os advogados explicam em tom emocionado que a criança apesar de ter movimentos comprometidos conhece sua mãe, que deixou de trabalhar para cuidar diariamente dele no hospital. "Nas despedidas, a única reação da pequena criança, criada numa UTI, é uma gota de lágrima derramada ao ver sua mãe ir embora", escreveram os advogados na ação. 

  Da decisão ainda cabe recurso. Os advogados estimam que o processo leve anos pelos valores envolvidos no tratamento. "Os cuidados deste menino somam mais de um milhão por ano. Com certeza a Unimed recorrerá de todas as decisões", explica o Dr. Zanetti.